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terça-feira, 23 de agosto de 2011

O monstro do Refluxo

            Hoje vamos conversar um pouquinho sobre um problema comum em bebês até o terceiro mês de vida, que assusta muitas mamães e papais, o refluxo.  Ele é caracterizado pelo retorno involuntário repetitivo do conteúdo gástrico para o esôfago, podendo ter varias classificações na literatura. Aqui vamos focar no refluxo primário não complicado (Refluxo gastroesofágico – Rge) que se deve a imaturidade do esfícnter esofágico inferior e, é considerado fisiológico, em lactentes até o terceiro mês de vida, desde que não apresente complicações.
            O  quadro clínico difere com a idade do bebê, a presença de complicação e, o tipo de complicação, no lactente aparece classicamente vômitos e regurgitação ou seja refluxo regurgitante aconpanhado ou não de sintomas como: choro forte semelhante ao das cólicas do recém-nascido, choro no início das mamadas, recusa alimentar, acordar noturno chorando, caretas, ruminação, apnéia, sibilância, catarros de repetição e otites. É importante lembrar que a investigação do quadro deve ser feita pelo médico da criança e que as medidas posturais são uma parte muito importante do tratamento. Como tais medidas (tratamento conservador ou não medicamentoso) para lactentes com refluxo fisiológico não complicado temos: Evitar roupas ou fraldas apertadas,  a criança permanecer deitada (de barriga para cima sem inclinação) após as mamadas, agitar ou comprimir o abdome da criança (isso ocorre por exemplo com a criança no colo), deve se aconselhar a mãe a trocar fraldas com a criança de lado ( lado esquerdo), pois após as mamadas com estômago cheio ser colocado de barriga para cima, pode aumentar o risco de refluir, espirar, ou afogar-se durante a higiene e troca de fraldas. A cabeceira do berço deve ser levantada em um angulo de 30 graus (existem colchões com essa finalidade são os colchões antirefluxo, e espumas que devem ser colocadar em baixo do colcão do berço). A dieta deve ter o fracionamento e a frequência aumentados, ou seja deve ser dar de mamar em menor quantidade e um número maior de vezes, lembrando que a criança deve ser colocada para erructar por no minimo 10 minutos, pode-se ainda adotar uma posição alternativa, que não comprima a barriguinha da criança, como por exemplo uma posição sentadinha.
            O objetivo deste post é que as mamães tenham mais informações sobre o assunto e não substitui o diagnóstico ou aconselhamento médico, então se você suspeita que seu filho possa ter este problema procure o pediatra dele para ontem e peça ajuda!

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