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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Educação Alimentar e Nutricional

          Sabemos que hoje em dia a alimentação de má qualidade é um fator de risco para várias doenças. Isso só aumenta a preocupação de nós mães modernas com a qualidade da alimentaçao de nossos filhos. Esta é uma questão importante para as futuras mamães desde o período em que estão se preparando para engravidar, quando é recomendado o aumento da ingestão de ácido fólico, para a prevenção de defeitos no tubo neural do futuro bebê. Durante a gestação e a amamentação a preocupação deve ser redobrada pois é fato que tudo que ingerimos vai direto para  o bebê, e neste sentido deve-se manter uma alimentação balanceada e rica em nutrientes como vitaminas, minerais, fibras, carboidratos complexos e gorduras boas. Porém no momento que a criança começa a comer inicia-se também a Educação Alimentar e Nutricional.  
            A Educação Alimentar e Nutricional no caso das crianças incentiva práticas alimentares saudáveis além de ser uma medida que tenta reduzir o crescente consumo de açúcares, gorduras e, principalmente, produtos industrializados. Diversas escolas começam a contratar nutricionistas para oferecer uma alimentação de melhor qualidade aos pequenos, assim como incetivar de maneira lúdica o consumo de frutas, legumas e verduras. Mas o papel principal neste processo de aprendizagem é o da família da criança, principalmente o da mãe, pois em geral ela é responsável direta pela escolha e apresentaçao dos alimentos consumidos pela criança. Eu tive uma professora na graduação que costuma dizer que a criança não vai ao mercado coloca o refrigerante no carrinho, paga, carrega para casa e coloca na mamadeira, então depende de nós o papel de educadoras.
A alimentação saudável não deve ser vista como imposição, mas como uma chance de ganhar mais vida com qualidade, e pode ser alcançada com medidas simples. Em primeiro lugar a apresentação dos alimentos deve ser agradável, respeitando a consistência de acordo com a idade da criança, pois um prato bonito estimula os sentidos diferente de uma gororoba né! Da mesma forma deve se oferecer diferentes sabores, cores e texturas e é claro que ninguém gosta do tudo! Mas para saber se eles vão gostar precisamos faze-los provar, provar e provar! Tenho uma amiga que me disse que o filho de 7 meses não come cenoura!! que ele odeia! Mas quando perguntei quantas vezes ele já tinha provado ela respondeu que apenas 2 ou 3 vezes, mas na verdade demora para as crianças se familiarizarem com novos sabores e o alimento, mesmo que“rejeitado” inicialmente, deve ser provado diversas vezes, em diferentes apresentações como por exemplo: cenoura ralada, amassada, purê, sopinha, suco e por ai vai!! Isto é importante pois quanto mais se diversifica o número de alimentos consumidos pela criança garantimos que ela tenha um maior número de nutrientes na dieta.
Outras práticas devem ser estimuladas pela família, uma vez que a educação em geral não é apenas obrigação da escola, pode-se, por exemplo, fazer uma hortinha com as crianças, pois cuidar e consumir estes alimentos dá um enorme prazer nos pequenos, o jogo dos sentidos também é uma brincadeira que estimula as crianças a provarem novos sabores. Desta forma podemos cria-los comendo de tudo, com orgulho e prazer, como aquele menininho do “quero brócolis!!”.

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